terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dias melhores, verão

Que o inverno é gostoso pra dormir, pra namorar, pra ver filme enrolado no edredom, pra usar roupas lindas e ficar mais elegante, todos sabem. Mais e o verão? Apesar de ser um pouco cansativo e os pernilongos quase nos carregarem, eu adoro. Ir a uma praia com os amigos, poder andar quase nu, e ver o céu e o sol LINDOS não tem preço, até de brincar de bexiga d'água na praça, como fizemos ontem. Quando amanhece, você já tem vontade de logo fazer algo excitante, mais aventureiro e tal. Eu sinto até mais amor e mais vida. Ao contrário dos dias de inverno que tenho mais vontade de ficar em solidão, comigo mesma, e até parecem que os dias nos empurram mais pra dentro de nós mesmos. Só sei que quero continuar vivendo tão feliz e cada dia mais intensa do que já sou. Sentir a pele queimar no calor ou o corpo estremecer no frio. Viu o que dá ser profunda? Não sou apenas o casco que veêm por fora. Sou quase menina, quase mulher cheia de fases como a lua e as estações. E cada dia mais bonita... haha *-*

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma nova estação

As pessoas tiram tantas conclusões incoerentes sobre o amor, eu deixo a minha opinião aqui, nas palavras de Marla de Queiroz:


Foi tirando o vestindo sem delicadeza. Despedir-se deveria ser daquele jeito: arrancando de si até o último grão de coragem, sem dramas. Sabia que no sexo, o adeus acende os corpos para incutir na memória a beleza do inesquecível. Por isso deixaram-se reger pela fome de cheiros e jeitos e encaixes. Sugavam ávidos a intimidade que tiveram outrora, quando havia encontro. Mas aquela dança desarmonizava-se tão destituída de alma. Tudo que antes fora abundante no desejo deles, naquele instante era fugitivo. Mesmo sabendo findo, procurou ainda uma fagulha de amor nos olhos dele, examinou aquele corpo em busca de qualquer lugar que ainda não evidenciasse a desistência. Em vão. Não havia mais no toque o contato com a essência. Restava consumir a chama de um resto de afeto na consumação do ato. Naquele enroscamento sem abraço.Aquela seria de fato a última cena.
Inaugurou um novo capítulo: uma garoazinha de tristeza, uma saudade entreaberta, e o vento aborrecido. Sudoeste querendo abraçar tudo. E ela vagueando por aí sem nenhuma palavra que arranhasse o silêncio. O tempo contido nas coisas, os dias aprisionados na ansiedade já não deslizavam pelo calendário. Esperança já nem suspirava. Não havia espera de nada, apenas a companhia corriqueira: ela e a solidão mão com mão, rostos sem face. Já não desejava amores nem intrigas de paixão alguma: sossegou-se na solitude aceitando aos poucos o tempo alargado para se preencher com improvisos, sem horários rígidos, sem avisos. Preencheu de paz o espaço novo do coração esvaziado.
(Dizem que a Primavera chega trocando a roupa da paisagem). E no auge da sua descrença o dia amanheceu de novo. Quando não queria mais fugir de si mesma, foi surpreendida por uma voz de timbre limpo, olhos atenciosos e mãos que diziam coisas. Era alguém que tranqüilizava quando apenas sorria. Uma pessoa que trazia em si o amparo de tudo. Tinha o dom da conveniência e da clareza e pronunciava reciprocidade.
O fato resumindo é que o amor não era mais aquele estardalhaço. O amor era suave e tinha um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não era mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao desconhecido. O amor não era mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carregava resquícios de abandono, pois havia descoberto: o amor estava ali porque ambos estavam prontos.
(O Tempo estava certo.)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Não entendo, apenas sinto...

Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir.

Olá pessoas! Tem um tempinho já que não posto aqui, não é? Eu ando em falta com as palavras, não elas comigo. Mais estou aqui denovo, vencendo a preguiça, o sono, o desânimo e essas coisas que se a gente
deixar, a gente não vive bem.

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Bom, sabe a sensação da sensação? Essas coisas que realmente existem para deixar um ar de interrogação no ar? Sim, essas coisas existem para jamais serem entendidas. São sentimentos que nos pregam boas peças na mente, no corpo, na alma...
Já sentiu como um silêncio descortina as coisas? Como em um silêncio bem feito, é como se estivessem dizendo todas as palavras necessárias para se ter um diálogo formado? E quando você silencia, você pede, você chama, você observa, você encara, você SENTE.
Já parou pra pensar que quando você sente alguma coisa, você não consegue entender, muito menos explicar. Quem um dia irá explicar o que é o amor? Sim, já vi pessoas inteligentíssimas que chegaram até um ponto científico e físico ao explicar o amor. Mais será essa mesmo a inteira e completa definição do amor? Nunca vou saber explicar. Mais não vou aprofundar no amor, mais sim, nas sensações que a paixão causa. Acho mais fácil pra mim falar sobre as sensações da paixão.

Quando você se sente gostar de alguém, alguma coisa chamou sua atenção nela. A gente começou a realmente prestar atenção na existência daquela pessoa, de uma forma mais intensa. Você sente muita vontade de estar ao lado e conversar com aquela pessoa, pra saber do que gosta, saber quais são os gostos, as coisas em comum, a pessoa não sai dos seus pensamentos por um instante, isso porque você faz questão de lembrá-la a todo momento. Você sente ciúme, você sente medo, fica com dúvidas, ainda mais se a pessoa não deposita a mesma visão intensa em você.
Daí surgem as sensações de raiva, você se sente ainda mais rejeitado se a pessoa estiver se relacionando com outra. Você se sente magoado, irritado, até tentar bolar planos mirabolantes contra isso que está sentindo. Diz por aí que está sofrendo, fica magoado com a situação, e daí desencandeiam várias situações. Tudo bem, que você não escolhe os sentimentos, e que ninguém pode julgar o que acontece dentro dos outros, mas, se isso te magoa, te machuca, te faz perder a razão da vida, porque não reverter esses sentimentos pra um lado positivo? Isso é aprender a se sentir bem.

Vejo muitas pessoas dizerem se sentir sozinhas, tudo bem que também não somos bichos, e necessitamos conviver com pessoas a todo momento. Você não está sozinho porque não fica com alguém, porque não namora, porque não é casado, porque não tem isso ou aquilo, acho que o ser humano gosta de um drama muita das vezes. Não há porque ter medo de se sentir com você mesmo, em sua própria presença, por isso, acho que a sensação de amadurecimento, senso e auto-crítica nos é enxergada, quando nos encontramos com nós mesmos, quando sentimos nós mesmos e sentimos o que somos.
Você tem a consciência do que é e do que faz no mundo? Pare pra pensar.



Existem inúmeras sensações a mais no mundo. Sensações que vem quando você abraça alguém com carinho, ou quando te abraçam, ou mesmo quando você está com teus amigos fazendo simplesmente nada, quando você ouve uma música boa, quando seu cantor preferido está a poucos metros de você, quando você sente a presença de Deus na tua vida e que não te deixa, quando você sente um vento no rosto, ou quando você entra em contato com a natureza, ou mesmo quando você aprende que a felicidade reside dentro de você. Esses sentimentos não há preços que paguem. Digo e confirmo.
Dei exemplos de sentimentos coerentes e incoerentes com aquilo que somos, basta você saber usá-los a favor de você e de sua existência.
E eu nessa história? Eu me sinto muito feliz, sim, eu sou uma pessoa extremamente feliz com tudo que sou. Me sinto não completamente realizada, porque ainda faltam bastante fatores pra isso, mais eu me sinto feliz aprendendo a esperar e a positivar tudo que chega na minha vida. E espero o sempre o melhor. Mesmo que passageiro, melhor, tudo é passageiro, e isso também vai passar. E é a partir daí que eu sinto o tempo...


"Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma."


Pessoas bonitas, me perdoem se tiver algum erro de português. Eu tenho escrito em outro lugar e com isso eu fico um pouco preguiçosa de escrever aqui. E também pra me concentrar aqui na minha casa, só quando estiver sozinha, porque quando tem mais pessoas, só Deus mesmo. rs!
E aah, essa na foto sou eu, foi tirada no domingo passado muito feliz na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis, RJ.
beijo pra todos e até logo mais ;*

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mas sei o que me importa...

...e quero ter comigo o abraço certo dos meus amigos.


Oi geeente, como vocês estão? Eu estou bem. Tenho sido muito mais feliz do que eu já sou. Devo isso aquelas pessoas que fazem parte de cada dia meu, de cada abraço, de cada memória, de cada bagunça. E é por isso que eu vou escrever sobre AMIGOS.


"Amigos não "são para essas coisas", não. Isso é um clichê detestável, significando quase sempre que amigo é saco de pancadas (...) Amigos são para dividir o bom e o mau, mas também para deixarem as coisas sempre limpas entre eles — amigos devem ser solidários." Caio F.

Belas palavras, meu caro. Quem nunca se sentiu amado verdadeiramente por um amigo, não conheceu o amor, de fato. É tão essencial ter um amigo na vida, como ter que acordar todos os dias. Realmente, amigos não 'são para essas coisas'. Amigos são muito mais que isso, são pra essas e aquelas e todas as coisas. Amigos são pessoas que, você pode compartilhar todos os momentos da sua vida. Tristezas, alegrias, medos, frustações, dúvidas. Nem sempre vai te entender, mais se for teu amigo de verdade, vai te apoiar, te dar conselhos. E não vai te questionar sobre o certo e o errado. Na compania de um amigo, você se sente em paz com o mundo. Dão altas risadas, fazem churrascos, viagens, alguma te joga na piscina quando falta 1 segundo pro ano novo, alguma irá consertar os erros de português, alguma irá puxar a tua mão pra correr atrás de um carro com o ex, algum vai falar mal de todos com você e te fazer rir o tempo inteiro e falar sobre as coisas boas que Deus tem pra todos, alguma vai viajar com você sem rumo nem destino, alguma vai te fazer rir e chorar com todas as suas teorias e que mesmo distante ela é a pessoa da sua vida, você sabe disso há uns 3 anos ou mais. Alguma vai cuidar de você passando mal depois daquele porre, alguns você foi presenteado naquela viagem maluca sem rumo nem destino, duas delas vão chegar na tua casa pra almoçar e zuar com teus pais, vão a shows, festas, estudaram juntas, dão censelhos e sentem ciúmes, essas certamente há uns 7 anos de amizade. Alguma você grita do vitrô da cozinha e ela aparece com o sorriso enorme, alguma me ajuda nos deveres da escola e me coloca pra sentar na carteira da frente na sala de aula. Alguma é a mais nova parceira, e você sente muita saudade se passar um dia inteiro sem ter contato, brother que merece demais tua confiança. Alguns você irá encontrar depois de tempos e abraçar forte. Alguns e algumas de meus amigos e amigas verdadeiros, os outros e outras também.

'Você meu amigo de fé, meu irmão camarada', já dizia Roberto Carlos. Amigo certamente é irmão, é a pessoa da sua vida. E lembrando que não só você pode contar com tudo com teu amigo. Ele também pode e deve contar com você. Você já parou pra pensar se está sendo amigo de verdade com teu amigo?
Amigos devem ser solidários, sinceros, confiáveis e bem-humorados. Ter palavras confortáveis, abraços fortes e acolhedores, estar pronto pra ajudar a qualquer instante. É saber ser sincero sem ser agressivo, grosso ou patético. É perguntar o que precisa, é sair juntos, é contar segredos, é VIVER juntos.

Amigo não é coisa. 'Amigo é dádiva pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração, assim já dizia a canção'. Por isso que quando você se decepciona com algum amigo é péssimo. É a perda de fôlego pra viver. É como se te tirassem um pedaço do teu coração. Para isso existem vários motivos, não vou me aprofundar em nenhum deles, cada um sabe o que é coerente e o que não é, se tratando de amigos.
Mais perdoe-o sempre. Perdoar é renovar, é não lembrar. Mais cabe a você que se ele continuará sendo teu amigo ou não. Renove as forças, viva intensamente, sorria SEMPRE! Você tem a coisa mais preciosa do mundo. Ame-os e agradeça todos os dias pela pessoa especial que você tem em sua vida. Teu amigo!

"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, pra quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas,quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido.
Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã. Já fiz isso, inclusive."
Caio F.

Esse trecho é totalmente meu, haha!
Obrigado a todos que tem lido meu blog, e gostado. Quem sabe eu não viro escritora? rs. Tudo bem, não vou forçar a barra ;p kkkk.
Espero que gostem desse post.
Beeeijo enorme e até a próxima galera foda! ;*

sábado, 30 de outubro de 2010

Coisas da mente

Bom dia, galera!

Não escrevi nesses dois dias porque estava ocupada em um, e ontem fui passear um pouco. Mais eu sempre penso no que posso escrever, e resolvi que hoje vou falar sobre coisas ligadas entre si: pensamentos, intuições e desejos (coisas da mente).


Até onde a nossa mente pode nos levar? Nós somente pensamos o que queremos? Podemos esquecer completamente?
Essas perguntas parecem fáceis, porém, quando se para pra analisar, ganhamos um turbilhão de outras perguntas e poucas respostas.
Nosso poder mental é gigantíssimo. Existem cura pela mente, o valor do pensamento positivo, as coisas relacionadas a esse tipo. Pensar antes de tomar qualquer atitude, como eu disse no post anterior, significa p-e-n-s-a-r, pensar com a mente, o pensamento racional e consciente.
Existem várias situações onde o indivíduo deve escolher, decididamente, algo para sua vida. Ele tem meios para se chegar nos objetivos. Um deles é a razão e a emoção. As pessoas que tomam decisões baseadas na emoção, escutam a 'voz do coração', agem instintivamente, quase cegamente, reagindo as suas necessidades afetivas, carências, ausências (como disse em um dos posts anteriores).
As pessoas que agem pela razão, pensam, antes de tomar qualquer atitude ou decisão. Analisam os fatos, usam o lado racional de ser (não confundam racionalidade com frieza), objetivam algo e persevera pensando e agindo. As pessoas que agem baseadas na razão, são de fato, as mais raras de se encontrar.

Partindo do princípio Emoção x Razão, nos dois casos encontramos a intuição, que é nada mais, nada menos que uma 'voz interior' que nos dá conselhos e direções. Digo que a intuição não é uma característica, mais uma qualidade minha. Às vezes que tive de escolher entre Razão e Emoção, eu tive a intuição comigo.
E isso é uma coisa sua, que ninguém tira. Há pessoas que tem intuições mais fortes e outras não. E também há as que não acreditam. A intuição, pra mim, é algo extraordinário, dou valor valor demasiado a ela.
Quando você está entre a 'faca e o queijo' digamos assim, e você sente uma voz, como se estivesse te mandando a fazer, sim, essa é a intuição.
Não estou dizendo que ela é certa e que vai tomar todas as decisões na sua vida. Não. Até porque o certo e o errado dependem de cada um, podem não fazer o mesmo efeito em mim, em você, ou no outro. A intuição às vezes sim, às vezes não, é coerente com o modo de vida e pensamentos de cada um. Então pra seguir a intuição, devemos ter uma boa dose de consciência. Para podermos coincidir as coisas. O chamado pensar do qual falamos.


Não dentro, mais ligados um ao outro, nos pensamentos e nas intuições, existem as leis da atração; o desejo. Desejo nasce de um lugar profundo, não sabemos nem explicar para nós mesmos como se procede. Desejos de coisas, desejos de um futuro, desejos de outras pessoas. São muitos, porém vou me aprofundar nos desejos de outras pessoas, que são os afetivos, no qual diz respeito a todos os seres vivos no mundo inteiro. Gosto desse trecho de Caio: "Agora pensei outro pensamento de gente grande. É assim: vezenquando, uma coisa só começa mesmo a existir quando você também começa a prestar atenção
na existência dela. Quando a gente começa a gostar duma pessoa, é bem assim."

Prestar atenção na existência dela, será que o desejo então existia quando a gente 'prestou atenção' nisso? Ou será que passou a existir depois de vários exercícios mentais fixados no objeto do desejo? Não sei responder. Só sei questionar ainda mais, rs.
Quando você deseja uma pessoa, de qualquer maneira, você convive com um outro ser, um outro mundo. Deseja conhecer as coisas que a outra pessoa mais gosta, lugares onde costuma ir, atividades, hobbies, etc. E isso é intrigante, interessante. Antes de nos darmos conta estamos levando o nosso pensamento longe da realidade. E até onde nos damos conta, estamos gostando já da outra pessoa, que é um desejo; de conhecer melhor a pessoa. O desejo físico é até mais psicológico do que parece. O desejo de um beijo na boca, pra mim pelo menos, vem quando eu tenho toda esse processo mental sobre a pessoa. E 'presto atenção' na existência disso. O desejo de sexo, ainda pede muito mais desse processo mental. O desejo de gostar, de sentir, de ver, de ser, enfim, o desejo... ah, o desejo de desejar! É a partir daí que surgem outros sentimentos.


"Quando se deseja realmente dizer alguma coisa, as palavras são inúteis. Remexo o cérebro e elas vêm, não raras, mas toneladas. Deixam sempre um gosto de poeira na boca - a poeira do que se tentava expressar, e elas dissolveram. Quanto mais palavras ocorrem para vestir uma idéia, mais essa idéia resiste a ser identificada. As sucessivas roupas sufocam a sua nudez. E todas as palavras são uma grande bolha de sabão, às vezes brilhante, mas circundando o vazio.
Ah, se eu pudesse escrever com os olhos, com as mãos, com os cabelos - com todos esses arrepios estranhos que um entardecer de outono, como o de hoje, provoca na gente."
Caio  F.



Bom, escrevi um pouquinho sobre o que eu sei desse assunto. Pretendo escrever mais sobre desejo e leis da atração, outra vez. Já que é um assunto tão 'todo mundo' rs. Prometem que me perdoam os erros? Hoje não vou revisar o texto. Bom, ótimo sabado pra vocês!

Até logo,
Beijo da liih ;*

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Viver é bom, na curva da estrada

Boa tarde, queridos e queridas!

Ontem não postei, confesso que ontem fiquei super desconcentrada, com a cabeça nas nuvens, daí deixei pra escrever hoje, já estava com saudade! rs.

"Viver é bom, na curva da estrada, solidão que nada", já dizia Cazuza, em um dos seus grandes sucessos. Impulsividade... é sobre o que eu vou falar hoje.


Curva da estrada da vida. Sem freios. Quem nunca curtiu uma loucura dessas alguma vez na vida que atire a primeira pedra, né? Viver todas as coisas de corpo e alma e mente, sem pensar minimamente o que se está fazendo. Que delícia é sair de casa e fazer o que se bem quer, falar na hora que achar conveniente, ou até mesmo sem achar conveniente. Simplesmente por falar, por se auto-julgar ser sincero e dizer tudo 'na cara'.
Voltar a hora que quiser, beber todas as bebidas e ficar super louco, beijar variadas bocas em um uma noite, dançar até não aguentar mais, zuar todas; enfim, experimentar vislumbres daquilo que chamam 'liberdade'. Hein? Quem nunca extravasou desse jeito alguma vez na vida?

É muito bom sentir a sensação de liberdade, de escolha própria, livre-arbítrio. Eu que o diga! Porém quando se vive nessas condições em que está mais ou menos 180 km/h nessa 'estrada'  no qual estou dizendo, corremos riscos, assim como todos os motoristas que andam imprudentementes no trânsito.
A impulsividade nos leva a fazer coisas sem base em nossa vida. Até passo a trocar o termo impulsivo por automático, já que a pessoa age de maneira que nem percebe.
As pessoas automáticas tendem a usar o instinto pra tomar atitudes, não tem controle sobre suas emoções, soltam tudo que necessitam expor, como se fossem um vulcão em erupção. Certas atitudes determinam as pessoas impulsivas, como: falam sem pensar, falam demais, falam muito rápido, respiram aceleradamente, geralmente falam mais do que ouvem, estão sempre com pressa ou agitadas, se expõem independente da situação, ou seja, não considera o momento para falar, se expõe com pessoas desconhecidas, ou até mesmo conhecidas, porém fala demais de si mesma.


Não vejo muitas vantagens na vida em ser uma pessoa impulsiva, já que tento o máximo buscar o equilíbrio, seja ele qual for. Temos momentos na vida em que desejamos mesmo extravasar, sem pensar nas consequências, sem pensar quem pode se magoar com algumas de nossas atitudes. Surgem daí, conflitos. Brigamos com quem gostamos, por um simples gesto ou palavra sem pensar, magoamos pessoas, decepcionamos nós mesmos, atritamos com vários outros tipos de culturas, hábitos, nos stressamos à toa e daí podemos alterar nossa saúde, justamente por nossa mente impulsionada por essa força vital automática. E isso não é legal. O legal é respeitar a visão de cada um, esperar a sua vez de falar, de ser, de se mostrar. Isso me lembra uma frase de Shakespeare mais ou menos assim: "Não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte." Enfim, o mundo, as pessoas, não vão estar sempre prontos a nos ouvir, nem sempre prontos a concordar conosco e nem sempre prontos a nos ajudar.

Claro que temos situações onde devemos ser rápidos, ágeis, ter um impulso rápido, mais que isso seja usado de forma positiva. Que seja para sair de um problema, que seja para ter uma atitude de decisão à uma coisa que necessitávamos colocar um ponto final em nossa vida.
Eu mesmo, nas vezes que eu cometi "burradas" na minha vida, foi por pura impulsividade. Não pensei nas consequências das minhas palavras e muito menos das minhas atitudes. E sofri dias com as consequências. Daí eu percebi que eu posso sim, ter um equilíbrio de mim mesma. Pensar antes de agir e falar, saber a hora certa de Ser, sem perder a minha liberdade, sem magoar pessoas, sem me decepcionar, sem stress e explosões, e sem deixar de curtir a vida, é claro.


"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar." Caio F.


Hum, gostaram do post de hoje? Espero que sim. O que seria de mim escrevendo se vocês não lessem? De nada iria adiantar! ;D
Hoje dei uma breve revisadinha no texto, mais que fique claro que os erros vocês devem me perdoar né? *-*

Até mais ver, galera.
Beijo enorme da lih ;*

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A incrível experiência de Crescer

Boa noite, galera!

Como toda boa preguiçosa, cheguei da escola e caí no sono. Levantei, arrumei as coisas e vou começar a escrever, vou falar sobre i-m-a-t-u-r-i-d-a-d-e.
Bem, nascemos, crescemos, e enquanto estamos na infância, é óbvio que vamos brincar. Brincar de pique, amarelinha, bolinha de gude, soltar pipa e etc. Ter amiguinhos, coleguinhas, acordar as 8 da manhã pra assistir desenho na TV tomando iogurte, brincar de namoradinho, correr, se sujar, arrumar mil namorados na escola. Se às vezes não temos esse suporte, essa base, enquanto somos pequenos (conheço vários casos), somos alvos de em plena juventude, sermos atacados por pensamentos reprimidos, emoções contraditórias, infância embutida na nossa vida. Ou seja, não tivemos infância e desejamos viver isso em nossa juventude, logo no momento em que estamos constatemente crescendo físico, espiritual e psicologicamente. Claro que, existem N casos, onde, a pessoa teve infância e no momento jovem da vida e esqueceu-se de 'crescer'; onde, também, o indivíduo possa ter um trauma psicólogico, de família, de amigos, enfim. Meu objetivo agora, não é aprofundar nas ações, e sim, nas re-ações que isso traz.

Não quero dizer que se sentir como uma criança não é bom, que devemos perder totalmente a graça quando crescemos e sermos pessoas patéticas, paradas e estáticas: jamais! Devemos ter sim, a graça, o sorriso, a felicidade de uma criança. Devemos sempre estarmos preparados a receber o inesperado, como as crianças, já que a vida é uma caixinha de surpresas. Porém, quando crescemos, estamos lidando com outro mundo, com outro ser, com outra dimensão de percepção da vida. Ganhamos atitudes novas, estamos caminhando para definir nossa personalidade, criamos caráter, definimos nossas características -o que chamamos de qualidades e defeitos-.
Sim, crescemos! Sabemos quem são nossos amigos verdadeiros, julgamos saber o que é amar, nos apaixonamos às vezes tão fácil, ou tão dificilmente por pessoas, coisas, objetos, lugares, livros, perfumes, até por um simples bilhete. Temos inimigos também, e desse, alguns querem distância, outros querem comprar briga. Uns perdoam, outros não esquecem. Uns cantam, outros tocam algum instrumentos. Uns leêm, outros escrevem (ou os dois *-*). Uns e umas e outras dançam também, rs. E continuamos esse ciclo vicioso de coisas e pessoas no mundo, arrumando sempre algo pra fazer, pra quebrar e destruir o querido tédio (o sentimento mais recente que eu conheço).
Surgem daí, da precisão de atividades a fazer, a necessidade de algumas de nossas características. Necessitamos ter boa conversa, para termos um assunto interessante com aquela ou várias pessoas interessantes. Necessitamos ter força de vontade, se desejamos ou almejamos alguma coisa. Necessitamos de sinceridade, pra não enganarmos pessoas, ou até nos auto-enganarmos mesmo. Necessitamos de coragem, para não nos abalar com palavras fúteis, atitudes que nos trouxeram decepção e principalmente, aceitar a verdade, que raramente nua e crua, ainda existe e precisa ser semeada no mundo. Necessitamos de sabedoria, entendimento, solidariedade, senso e auto-crítica. E etc. Não necessito de coisas ruins, apesar de ter defeitos, -todos nós temos-, eu não preciso de coisas ruins, vocês precisam?
Não acho que todos precisam. Aliás, não acho que ninguém precisa de coisas ruins na vida. Mais algumas pessoas simplesmente escolhem coisas ruins para si próprio. E é exatamente aí chegando onde eu quero chegar. Onde a imaturidade age com força e vitalidade sobre atitudes humanas. Alguns, são bobos e idiotas de mais, não enxergam oportunidades, nem teêm visão crítica do que acontecem ao redor, adquirem 5 amigos novos por dia, no qual os dizem amar eternamente. Forever. Outras pessoas, são tão más que querem destruir a felicidade de alguém, 'amigo' ou não, a qualquer preço. Não suportam ver as pessoas felizes e nem tem capacidade e coragem pra construir a sua própria felicidade também. É como se fosse: "se eu sou, você também não será". Na imaturidade também, algumas pessoas perdem a capacidade de sinceridade e estão sempre a enganar, seja no relacionamento, seja em casa, seja na família, seja até mesmo com si próprio. Que veda nos olhos são essas, em quais as pessoas imaturas parecem usar, permanecem assim, olhos tapados, vida tapada e bloqueada, deixando de receber e vivenciar as melhores coisas que existem na vida.

Vivenciei alguns tipos de fatos como esses citados acima. Relacionamentos terminados, por pura brincadeira, desatenção e crueldade. Mentiras e decepções. Também amigos que se diziam ser amigos mais no final das contas era alguém tentando destruir minha integridade, essa de que tanto prezo na minha vida. E até tentaram destruir minhas outras relações profundas de amizade. Quem convive comigo e escolhe ser meu amigo, sabe que é por conta própria e auto-risco. Perdi sim, as pessoas supérfluas. Porém, ganhei as profundas, e é o que eu mais preciso nessa vida. E ninguém vai mudar isso. Muito menos uma pessoa imatura. Também tive os meus momentos de imaturidade, confesso sinceramente. Enganei pessoas, fui desleal algumas vezes, apontei e acusei quem eu nunca deveria ter agido com essa atitude. Mais eu felizmente, cresci. E apareci. E o perdão é uma virtude das pessoas fortes, das pessoas sábias.
Não quero ser a revolucionária nesse assunto, assim como não sou. Porém, agora, escrevendo, me faz aprender também. Me faz querer a cada dia crescer mais, em sabedoria, em pensamentos, atos e inconfundivelmente, TUDO.
E sabe o melhor? Sem perder o graça. Sou bobíssima, quase palhaça, e das risadas altíssimas e às vezes escandalosas. Mais sei distinguir e diferenciar o tempo de tudo na vida. E profundamente.
Sem perder as palavras de Lya Luft eu digo que: "A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade e querer com mais doçura".



Espero ter sido mais interessante, galera. E deixado minhas palavras como uma "moral da história", haha.
Me perdoem novamente, se houve erros de gramática e ortografia. Não quero revisar mesmo o texto antes de postar. É sempre ruim pra quem escreve revisar o texto. Enfim.

Fiquem todos na paz, e até mais ver!
Beijo beijo enorme,

Lih ;*